Conto "Little Dreamy Angel" [Parte 1/3]

Little Dreamy Angel

"Se ele não podia ser como os outros, o que o faria ser amado?"

                                

"Era uma vez, um pequeno anjo sonhador... 

Ele vivia no paraíso junto com outros anjos, mas era diferente dos demais: Suas asas eram coloridas ao invés de brancas.

O pequeno anjo sempre estava tentando se enturmar com os outros, mas era sempre rejeitado por não ser igual a eles.

Todos ressaltavam o quanto ele era uma aberração e não deveria estar naquele lugar.

O anjo realmente gostava de suas asas. Mesmo que elas fossem diferentes, ele ainda as achava lindas. Porém, depois de ouvir repetidas vezes que era uma aberração, ele passou a acreditar nessas palavras.

Triste e solitário, o pequeno anjo apenas queria ser aceito. Ele sonhava com o dia que estaria rodeado de amigos e que seria querido por outras pessoas. Se ele não podia ser como os outros, o que o faria ser amado?

Até que um dia, o pequeno anjo se envolveu em um acidente e acabou caindo na terra. Perdido e assustado, ele estava certo de que era melhor voltar para casa. Mas qual o sentido, se ninguém o queria nela?

O pequeno anjo se sentou sozinho em um gramado, enquanto encarava crianças se divertindo entre si. Repentinamente, uma das crianças começou a chorar.

O anjo se aproximou, e para acalmar a criança, começou a cantar. A criança se acalmou aos poucos, e de repente, as lágrimas pararam de cair. Antes de se despedir, ele entregou uma de suas penas coloridas a ela, dizendo que iriam a proteger do mal. A criança abriu um sorriso enorme e abraçou o anjo, dizendo que ele era incrível. O pequeno anjo ficou surpreso e ao mesmo tempo, muito feliz.

Finalmente ele havia descoberto o que o faria ser amado.

O pequeno anjo via pessoas passando por problemas, e era o primeiro a estender a mão para ajudá-las. Ele cantava com sua doce voz, espalhando sorrisos. E então, entregava uma de suas penas coloridas, e todos se sentiam protegidos e mais felizes.

Com isso, o pequeno anjo fez vários amigos. Ele estava muito feliz, e sentiu que encontrou um lugar onde era necessário. Sentiu que encontrou sua verdadeira casa.

[...]